Textos que integram o Jornal Interescolar 2020-2021 (versão integral)
Mesmo na situação
incaracterística do ano letivo passado e do atual, em que o ensino passou por
largos períodos de ensino não presencial, muitas destas atividades artísticas
continuaram a ser desenvolvidas.
A professora Ana Teresa Oliveira conta
que, durante estes meses de fevereiro e março, quando ainda estávamos todos em ensino
a distância, os alunos de três turmas do 7.º ano – A, B e D –, na disciplina de
Educação Visual, foram desafiados a analisar e a recriar obras do pintor
Vincent Van Gogh (pintor pós-impressionista holandês) e, ainda, a experimentar
diferentes técnicas de expressão, com materiais que tivessem ao seu alcance.
Técnicas como aguarela, canetas de feltro, pastel seco, lápis de cor e/ou o
simples lápis de grafite, inspiraram e deram forma/conteúdo aos projetos
artísticos de cada aluno. As formas foram pintadas de acordo com as decisões
tomadas por cada um, tendo, em alguns casos, sido preenchidas com recurso ao
ponto e à linha, numa dinâmica muito interessante. Desta experiência,
resultaram “pequenas” obras de arte feitas, com empenho e criatividade, em
diferentes espaços, do outro lado do ecrã.
O desafio foi aceite com
entusiasmo, mesmo a distância, tendo sido possível trabalharem-se aprendizagens
essenciais importantes para a formação global e integrada do aluno: apropriação
e reflexão; interpretação e comunicação e, ainda, ao nível da experimentação e
criação.
A arte é um veículo privilegiado de aprendizagem, ajudando a melhorar a
forma como olhamos, interpretamos e analisamos o Mundo.
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