terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Charada Combinada


1ª + rar = circular
2ª + to = roedor
3ª + ma = reputação
Animal


Anedota de Natal


Anedota selecionada por Gonçalo Moreno.
O que se teria passado, se em vez de três Reis Magos tivessem sido três Rainhas Magas?
- Teriam perguntado como chegar ao local e teriam chegado a horas.
- Teriam ajudado no parto e deixado o estábulo a brilhar.
- Teriam ainda preparado uma panela de comida e teriam trazido ofertas mais práticas.
Mas quais teriam sido os seus comentários ao partirem?
- Viste as sandálias que a Maria usava com aquela túnica?
- O menino não se parece nada com o José!
- Virgem! Pois está bem! Já a conheço desde o liceu!
- Como é que é possível que tenha todos esses animais imundos a viver dentro de casa?
- Disseram-me que o José está desempregado!

- Queres apostar em como não te devolvem a panela?

Adivinhas


·         Verdes são as minhas folhas e picam mais do que as outras, mas se procurares bem bolinhas vermelhas encontras. Quem sou eu?

·         Estou muito embrulhadinho e enfeitado com um laço. Quando me recebem dão um beijinho e um abraço. Quem sou eu?


·         Estou na torre da igreja e estou sempre a tocar. Dou muitas badaladas até me cansar. Quem sou eu?

Abecedário sem juízo do Clube de Jornalismo


(A partir do poema original de Luísa Ducla Soares*)
A é o Angel que é amigo do Miguel.
A é a professora Ana Bela, ninguém escreve como ela.
B é a Beatriz, que está sempre feliz.
C é a Carolina, que gosta dos livros do António Pina.
C é o professor Carlos, que nos leva ao tempo dos bárbaros.
C é o professor Carlos Reis, que instrumentos toca cinco ou seis.
D é o Daniel, que inventa textos no papel.
D é a professora Dores, de quem somos apreciadores.
D é também o Duarte, com a cabeça sempre em Marte.
E é o Eduardo, que corre como um leopardo.
G é o Gonçalo, que acorda com o galo.
I é a Inês, que adora as aulas de português.
I é também a Inês, que gosta de falar inglês.
J é a Joana, que tem de abrir a pestana.
L é a Lara, em quem toda a gente repara.
L é a professora Lígia Pereira, que gosta de uma boa brincadeira.
M é o Miguel, que acorda com o Zé Manel.
M é também o Miguel, que pinta com o pincel.
M é o professor Miguel, que aos computadores é fiel.
P é a professora Paula, que gosta de nos dar aula.
R é o Rafael, que não gosta de usar anel.
R é a Raquel, que não gosta nada de mel.
S é o professor Sérgio Heleno, que é bastante moreno.
V é a Vivi, que está sempre orgulhosa de si.
Z é a professora Zélia Tostão, que nos ensina a ter uma boa alimentação.

*http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/abecedario.htm

Gabinete de Intervenção Pedagógica


A conversa com a professora Ana Galveia, coordenadora do GIP (Gabinete de Intervenção Pedagógica), começou com a descrição do seu funcionamento.
O GIP parte da noção de que o aluno é o principal elemento da escola e só através da sua participação ativa e empenhada e da sua colaboração é possível melhorar o clima da escola.
Este gabinete tem como principais objetivos:
·         Apoiar os alunos ajudando-os na procura de resolução dos seus problemas;
·         Estabelecer estratégias de intervenção e combate à exclusão social;
·         Fornecer formação aos vários elementos da Comunidade Educativa.
Para ajudar os alunos, o GIP tem programas de tutoria, de coadjuvação em sala de aula e de acolhimento ao aluno.
No programa de tutoria, um professor trabalha com um aluno de forma a ajudá-lo a superar as suas dificuldades.
No programa de coadjuvação, uma aula pode decorrer com a presença de dois professores com o objetivo de ajudar os alunos nas suas tarefas e/ou no controlo do seu comportamento.
Relativamente ao programa de acolhimento de alunos, existe um gabinete onde se encontram professores disponíveis para receber aqueles alunos que, por sua iniciativa, se deslocam ao referido gabinete para resolver algum problema. Estes professores recebem igualmente os alunos que não cumprem as regras da sala de aula, perturbam o normal funcionamento das mesmas ou causam problemas no recinto escolar. No GIP os alunos registam a ocorrência, refletem sobre a mesma e realizam uma tarefa proposta pelo professor.
Ao longo do ano, o GIP procura desenvolver atividades que promovem a reflexão dos alunos e da comunidade escolar em relação a alguns temas, no sentido de envolver todos na vida da escola.

Neste 1.º Período o Tema é “A nossa árvore de Natal”.

Projeto Fénix


Na nossa escola existe também o projeto Fénix. É uma grande ajuda para os alunos com mais insucesso escolar porque podem usufruir de um ensino mais individualizado e desta forma ultrapassar as suas dificuldades.
O grupo de alunos que participa neste projeto desenvolve os mesmos trabalhos que os outros colegas, a única diferença é que estão num espaço diferente com outra professora. Podem fazer parte deste grupo um máximo de oito alunos, cujo trabalho é realizado numa sala denominada por “Ninho”.
Muitos dos alunos da Escola Paulo da Gama têm uma opinião positiva acerca deste projeto, apesar de nem todas as turmas estarem abrangidas.
As notas dos alunos participantes melhoraram, até mesmo as daqueles alunos que estão sempre desatentos e a brincar, não prestando atenção nas aulas e com notas baixas nos testes de avaliação.
É por isto tudo que acho que o projeto Fénix ajuda muitos alunos.

Margarida Ferreira, 6ºE e Tiago Caldinhas, 6ºF

Projeto EPIS na nossa escola

Projetos de combate ao abandono e insucesso escolares

A EPIS (Empresários Pela Inclusão Social) abrange 179 escolas em 32 concelhos, sendo a nossa escola uma delas, com a mediadora Helena Barata, também professora de HGP e Geografia.
É um projeto criado em 2007, pelo ministério, para ajudar os estudantes portugueses, combatendo o insucesso escolar.
Realizámos uma pequena entrevista à nossa mediadora, tendo como objetivo saber mais sobre este projeto.
Entrevista à Professora Helena Barata
Clube de Jornalismo - Gosta de ser mediadora EPIS?
Mediadora - É muito cansativo, mas gosto imenso.
Clube de Jornalismo - Porque considera importante a escola ter este projeto?
Mediadora - Eu considero importante, para o sucesso escolar dos alunos.
Clube de Jornalismo - Como mediadora qual é o seu papel?
Mediadora - O meu principal papel é orientar e ajudar os alunos no seu sucesso escolar, mas, mais do que tudo, ser uma amiga.
Clube de Jornalismo- Há quantos anos a escola tem EPIS?
Mediadora - Há dois anos.
Clube de Jornalismo - Agora para finalizar, uma última pergunta: como trata os estudantes do EPIS?
Mediadora - Bem, ainda agora vos chamei “Episitos” e já me estão a perguntar!...

Carolina, João Pegas e Sílvia, 7ºD

Aldeia pré-histórica

Entre os dias 25 e 27 de novembro, os alunos do 5º ano puderam experimentar várias atividades que eram desenvolvidas pelas comunidades recoletoras  e agropastoris, como tecelagem, olaria, caça com arco e flecha, e outras. A atividade foi dinamizada pelos técnicos do Centro de Arqueologia de Almada.
Os alunos tentaram fazer fogo friccionando paus, fizeram peças em barro, colares e pulseiras, usando fios e conchas, e experimentaram fiar e tecer.
Eu, que no ano passado “vivi nesta aldeia”, penso que esta atividade é boa para os alunos do 5º ano, porque, como estão a dar essa matéria, ficam com a ideia do que faziam as comunidades agropastoris e recoletoras. 
Achei esta atividade muito interessante!

David Fernandes, 6º F

O corta-mato na 1ª pessoa

Quando acordei no dia 24 de novembro, senti-me um pouco ansiosa porque desconhecia as minhas adversárias. Logo que cheguei à escola, recebi o meu dorsal e fui ter com as minhas amigas. Chegada a hora, fomos todos para o autocarro com destino ao Parque do Serrado, local onde a prova iria decorrer.
Já no parque tivemos de esperar até à nossa prova. Enquanto esperava, estive a falar com os meus amigos, a passear e a ver as provas dos outros escalões.
Fiquei surpreendida com a chegada da minha mãe!
Quando me apercebi que era o meu escalão, fui imediatamente para a partida. Até soar o apito, senti-me nervosa, mas ao mesmo tempo concentrada na meta.
Enquanto corria, ouvi o professor Lélio Carmo a apoiar-me “ ‘Bora Beatriz!” e a bater palmas para me incentivar. Continuei a correr e cheguei à meta.
Acabada a prova, tive de esperar que revelassem os vencedores. Fiquei feliz por saber que mais uma vez tinha conseguido o 1º lugar. No pódio, senti-me o centro das atenções e a Diretora da escola voltou a brincar comigo: “Já estou farta de te dar medalhas de 1º lugar”.

Beatriz Domingos, 9ºB

Projeto LITERACIA 3D


As turmas do 5º, 7º e 8º anos vão participar no projeto LITERACIA 3D - o desafio pelo conhecimento -, patrocinado pela Porto Editora.
O projeto consiste num desafio nacional dirigido aos alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico de todo o país, com o propósito de demonstrarem as suas competências na área da leitura (5.º ano), matemática (7.º ano) e ciência (8.º ano).
Entre os dias 23 e 27 de novembro realizou-se a primeira fase.
Será selecionado o melhor aluno de cada ano. Estes alunos irão ao concurso distrital representar a nossa escola.
O prémio da primeira fase será um smartphone.
Boa sorte!
Marta Lopes e Mariana Cirne, 6.º A 

Cabazes de Natal


Mais uma vez a Escola Paulo da Gama está a levar a cabo a recolha de alimentos para os cabazes de Natal do projeto Escola Solidária, em colaboração com a disciplina de Religião e Moral.
Para tal, foi solicitada a colaboração de todos: alunos, encarregados de educação, professores e funcionários.
O objetivo é continuar a ajudar as famílias mais carenciadas do Agrupamento, através da distribuição destes cabazes.
Participe nesta iniciativa solidária.
Para além destes cabazes, a exemplo do que aconteceu no ano transato, os alunos da turma do vocacional do 9º ano organizaram também um Cabaz de Natal a sortear. O sorteio da rifa premiada far-se-á durante a aula de Português, no dia 15 de dezembro.
O(a) feliz contemplado (a) será contactado(a) telefonicamente.
Boa sorte!

Alexandre Lima, 6ºA

Imagem da Nossa Senhora de Fátima na Amora


No dia 31 de outubro, no âmbito da disciplina de Moral, fomos à Escola Pedro Eanes Lobato para ver a imagem da Nossa Senhora de Fátima que anda a visitar as várias cidades do país.
Antes de partir nesta aventura, fomos buscar os nossos ramos de flores e as bandeiras com a fotografia de Nossa Senhora de Fátima. Chegando à escola, vimos uma carrinha branca com a estátua e começámos a abanar as bandeiras e a levantar as flores.
Seguimos a carrinha até um palco muito bem enfeitado pelos alunos. O padre da paróquia fez um discurso enquanto a música tocava e, no final, a diretora da escola Pedro Eanes Lobato pediu aos alunos da Escola Paulo da Gama para subirem ao palco com as flores.
No final, aconteceu uma coisa inesperada. Pediram-nos para colocar as nossas flores dentro da carrinha, junto da imagem da Nossa Senhora de Fátima.
Nós achámos que foi interessante porque nunca tínhamos participado numa visita deste tipo.

Raquel Paraíso e Carolina Carvalho, 6ºH

Benfica faz bem


Um dos projetos da nossa escola é o projeto E.P.I.S (Empresários pela Inclusão Social) do qual a Fundação Benfica é um parceiro.
No dia 17 de novembro, quatro atletas do Benfica vieram à nossa escola, dois deles eram jogadores de futebol (Hildeberto Pereira e André Ferreira) e os outros dois jogadores eram de andebol (Hugo Figueira e Tiago Pereira).
O encontro realizou-se no ginásio da nossa escola, com muitos alunos dos 7º e 8º anos, muitos deles adeptos do Benfica. Vários alunos entrevistaram os jogadores e, para apresentar, não podia faltar o speaker do Estádio da Luz.
Com tanta alegria e emoção adivinhem lá quem é que nos veio visitar também… a Vitória, a águia do Benfica. Foi um momento inesquecível vê-la assim tão perto!
No final, os alunos pediram autógrafos e tiraram fotos com os jogadores. Se quiserem visionar esta nossa experiência podem vê-la no canal de televisão Benfica TV!

Beatriz Rodrigues, 7ºC

Reunião de delegados de turma com a Direção


No dia dezoito de novembro realizou-se, na sala de professores, das 16h05 às 18h30, uma reunião com os delegados e subdelegados de turma da nossa escola.
Preenchemos uma ficha com perguntas às quais respondemos cuidadosamente. A Ordem de trabalhos da reunião tinha dois pontos: primeiro falámos do assunto ‘Clubes e Projetos’ e depois refletimos sobre as regras internas da escola.
Houve um aspeto que em especial nos espantou e alarmou: o clube de ciências e do ambiente tem apenas três membros inscritos, pelo que não tem sido possível trabalhar. As atividades do clube consistem em fazer experiências e falar sobre o ambiente. Os professores estão bastante tristes e para não desistirem deste projeto será necessário haver inscrições brevemente.
Os assuntos mais tratados foram o comportamento dos alunos e a falta de funcionários na escola. Uma das ideias, para melhorar o ambiente escolar, foi contratar mais funcionários, outra foi criar a figura de padrinho ou madrinha do 3º ciclo para os alunos do 5º ano, para os poderem orientar e proteger.
Em geral, foi uma reunião muito produtiva e que nos interessou bastante, porque achamos importante que os alunos possam dar a sua opinião.

Gonçalo, 6ºH, Inês, 5ºB, Viviane, 5ºA

Finalmente vamos ter portas novas na nossa escola!


Ao fim de alguns anos e muita insistência da direção para substituir as portas degradadas da nossa escola, veio uma boa notícia!
Por causa desta boa novidade, decidimos fazer esta entrevista à Diretora da escola, professora Paula Campos.
Clube de jornalismo: Quem é que autorizou a troca de portas?
Diretora: Foi a Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, depois de uma reunião com o delegado regional de Lisboa e Vale do Tejo, doutor Francisco Neves.
Clube de jornalismo: Quando é que vamos poder ter portas novas? 
Diretora: Nas férias de Natal.
Clube de jornalismo: Em que pavilhões vão colocar portas novas?
Diretora: Em todos. Todas as portas de madeira vão ser substituídas por portas de alumínio.
Clube de jornalismo: Obrigado pela disponibilidade. Ficámos muito contentes ao receber esta boa notícia.

Alexandre Lima, 6ºA; Cátia Cabrita, 5ºG

Dia de S. Martinho


Martinho era um soldado romano que estava a caminho de França, vindo de Itália. Para chegar ao seu destino tinha de atravessar uma serra alta. Esse lugar era frio, no mês de novembro. Soprava o vento e fazia muito mau tempo. Estando ele agasalhado, atravessou a cavalo a serra.
Enquanto cavalgava, Martinho viu um pobre com roupas velhas e rotas. Este pediu-lhe esmola mas o soldado nada tinha para lhe dar, a não ser a sua capa. Para que também ele não passasse frio, cortou a capa ao meio com a sua espada e deu metade ao pobre. Ao fazer este gesto, o sol começou a brilhar.
Foi uma recompensa de Deus pelo seu ato de bondade. Desde essa altura, sempre que faz sol nós dizemos que está a chegar o “ Verão de S. Martinho”.
Esta lenda, todos nós já a conhecemos muito bem desde a escola primária mas é sempre bom recordá-la. Mas é claro que o “Verão de S. Martinho” não é o mesmo sem umas castanhas assadas e um copo de vinho.

Ana Virgínia, 9ºB

Pão por Deus, uma tradição nacional


O Halloween, ou Dia das bruxas, é uma tradição inglesa, tendo origem nas celebrações dos antigos povos celtas. Celebra-se no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos-os-Santos. Existem várias tradições relacionadas com esta celebração, como desenhar uma cara maléfica numa abóbora e o famoso pedido “doçura ou travessura”.
Mas existe uma tradição nacional, menos conhecida, que tem pontos comuns com esta. É o nosso “Pão por Deus”. Esta tradição parece poder estar relacionada com o terramoto de 1755, que ocorreu a 1 de novembro. Nesse dia, uma tradição mais antiga e associada às práticas relacionadas com as refeições cerimoniais dos cultos dos mortos, teria sido aproveitada para os mais pobres baterem à porta de quem mais tinha para matarem a fome.
Hoje em dia, trata-se de um peditório feito apenas por crianças que, fora das grandes cidades, em pequenos grupos, batem às portas, no dia 1 de novembro, e pedem o “Pão por Deus”. Claro que entretanto o pão se transformou em bolinhos e guloseimas…
Há vários versos recitados para fazer o pedido e até mesmo para agradecer, quando a dádiva é generosa, ou para criticar quando a resposta é negativa:
Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados
À bela, bela cruz
Truz, Truz!
A senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho
Faz favor de s'alevantar
Para vir dar um tostãozinho.
Se a dádiva é generosa:
Esta casa cheira a broa,
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho,
Aqui mora um santinho.
No caso de recusa:
Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho.
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto.

Daniel Fonseca, 7ºD

Halloween – Concurso de chapéus de bruxa


As professoras de Inglês do 2º Ciclo propuseram-nos que fizéssemos um chapéu de bruxa, para expor na nossa escola, celebrando o Halloween.
Alguns alunos fizeram-no individualmente, enquanto outros preferiram trabalhar em grupo. Foi um trabalho diferente e bastante divertido. Gostámos especialmente de enfeitar os chapéus à nossa maneira. Utilizámos cartolinas e enfeites que fomos procurando. Em primeiro lugar, fizemos um cone com uma das cartolinas e unimo-lo com fita-cola. De seguida, usando um molde redondo, marcámo-lo na segunda cartolina para fazer a aba do chapéu. Recortámos o molde e juntámo-lo ao cone com fita-cola. E por fim, mas não menos importante, enfeitámos o nosso chapéu.
Foi um trabalho difícil, mas que valeu a pena! Foi algo que nunca tínhamos feito antes e que por isso nos fascinou bastante. Sentimos muito orgulho dos nossos trabalhos, foi memorável vê-los em exposição e pensar em todo o trabalho que fizemos!
E sabem quem foram os vencedores do concurso? Em primeiro lugar ficou o Gonçalo Castro, do 6ºC, em segundo a Beatriz Abrantes, do 5ºD e em terceiro a Catarina Gomes do 6ºB. Mas a verdade é que todos nos sentimos vencedores!
Inês Braga, 5ºB e Viviane, 5ºA


Entrevista à professora bibliotecária Rosa Serra


No dia 26 de outubro celebra-se o Dia Internacional das Bibliotecas. Sabe dizer-nos por que foi criado esse dia?
O mês de outubro é o mês das bibliotecas escolares a nível mundial, foi a IFLA (International Federation of Library Associations) que o criou. A Rede de Bibliotecas Escolares definiu um dia do mês de outubro para comemorar, que, a nível nacional, é o dia 26 de outubro.
Como é que esse dia foi assinalado na nossa escola?
Foi assinalado com 10 minutos de leitura de manhã e de tarde em toda a escola e com atividades dinamizadas nesse mês, como apadrinhar um livro e sessões de higiene oral.
Gosta de ser professora bibliotecária? Quais são os problemas com que se depara, aqui, na biblioteca, no seu dia a dia?
Gosto muito. Os problemas são vários… falta de alguns livros, alguns já estão muito usados… o constrangimento de alguns alunos se esquecerem das regras, o ruído da rua, o calor, durante o verão, porque este espaço é muito quente…
Quantos livros tem a biblioteca? Acha que são suficientes?
Tem cerca de seis mil livros. Os livros nunca são de mais nas bibliotecas, devemos apostar na diversidade para atrair os leitores.
Os alunos da escola costumam frequentar muito a biblioteca? E gostam de cá vir?
Há alunos que estão presentes no dia a dia da biblioteca para fazer os seus trabalhos, as suas leituras, as suas pesquisas. A nossa equipa esforça-se por proporcionar um bom ambiente aos alunos. No ano passado tivemos cerca de 12.500 acessos à biblioteca. Este ano já temos 2.000.
E os professores, também cá costumam vir?
Sim, os professores utilizam bastante a biblioteca.
Como é que a escola adquiriu material suficiente para o CRE?
Com a ajuda da Rede de Bibliotecas Escolares e com o empenho dos professores da escola.
Fale-nos de algumas atividades que já se realizaram este ano, ou que estão previstas.
Este ano fizemos a receção ao 5º ano, o encontro com a escritora Margarida Porgarell, juntamente com o clube de escrita criativa, tivemos dois dias um higienista a fazer sessões de higiene oral para os alunos do 5º e 8ºanos, o apadrinhamento de um livro… Proporcionámos neste espaço o encontro de desporto escolar e a biblioteca participou também na organização de trabalhos para a exposição na DGEST.
Para terminar, professora Rosa, como seria a sua biblioteca ideal?
A minha biblioteca ideal é uma biblioteca com alunos prontos a descobrir o mundo e a “crescer”.
Ficámos a perceber, ao longo desta conversa, que a biblioteca é um espaço privilegiado de atividades variadas, a pensar nos alunos e no seu bem-estar. Gostaríamos de agradecer à professora Rosa Serra a sua disponibilidade e simpatia e de apelar aos alunos para que cada vez mais participem e usufruam das potencialidades da nossa biblioteca escolar “Os navegantes”.

Angel, 6ºB; Duarte, 7ºC; Miguel, 6ºB; Miguel 6ºH; Gonçalo, 6ºH; Rafael, 6ºH

Biblioteca Escolar “Os Navegantes”


A biblioteca da nossa escola tem a designação “Os navegantes” e, para além de a podermos utilizar diariamente, também podemos visitar a sua página Web no seguinte endereço: http://bibliotecaescolar-paulodagama.blogspot.pt/
A Biblioteca Escolar é um serviço de apoio à comunidade educativa, que pretende proporcionar aos utilizadores meios de apoio ao processo de ensino-aprendizagem, o aumento de conhecimentos e o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da reflexão crítica.
Os serviços prestados pela Biblioteca destinam-se a todos os alunos, docentes e funcionários da Escola e do Agrupamento de Escolas Paulo da Gama, bem como a toda a comunidade. A equipa da BE/CRE é constituída pela professora bibliotecária, por docentes colaboradores e por uma assistente operacional.

No mês em que se celebra o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, viemos conversar com a professora Rosa Serra, a professora bibliotecária, com o objetivo de conhecermos melhor o seu trabalho e a nossa biblioteca.

A Terra treme


No dia 6 de novembro, a escola Paulo da Gama participou num exercício de prevenção em caso da ocorrência de um terramoto.
A iniciativa foi da autoridade Nacional de Proteção Civil.
Os alunos exercitaram os procedimentos a aplicar durante um terramoto verdadeiro. Os professores também participaram.
Quando ouvimos o toque da campainha, tivemos de nos abrigar debaixo das mesas, durante um minuto, para nos protegermos. A simulação terminava com um segundo toque.
Os alunos que estavam a ter aula de Educação Física, como não tinham mesas, baixaram-se e protegeram a cabeça com as mãos, de acordo com as orientações dadas pelo professor.
Os alunos gostaram muito desta experiência. Disseram que iam ensinar aos amigos, aos pais e à família.
A Terra já tremeu na nossa escola!

Joana, 5ºF

Atividades no Jardim de Infância


Foi um mês em cheio no J.I. Quinta do Conde de Portalegre!
Fomos ao teatro a Setúbal no dia 3! Depois comemorámos o São Martinho na EB Quinta do Conde de Portalegre, adorámos saltar a fogueira!
Fomos uma Escola Pijama! Dia 20 equipámo-nos a rigor e brincámos muito! Sem esquecer a importância deste dia! Trouxemos as nossas casinhas mealheiro cheiinhas para ajudar os meninos que não têm família.
Fomos cientistas por uma semana! Fizemos muitas experiências e visitámos o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, foi a semana da ciência no J.I.
Ah! Começámos o trabalho na nossa horta, com o apoio da Junta de Freguesia de Amora, tratou-se da terra e plantámos três árvores!

E agora mãos à obra: O Natal está à porta!

Projeto “Todos contam, todos fazem”


Na nossa escola, ao longo de todo o ano letivo, vai ser desenvolvido o projeto de reabilitação das salas de aula. 
Este projeto é importante porque os pavilhões e as salas da nossa escola estão num estado degradado e esperamos, assim, tornar as salas mais agradáveis.
As turmas irão decorar as salas de acordo com os temas propostos, todos eles relacionados com os Descobrimentos Portugueses, uma vez que Paulo da Gama foi irmão de Vasco da Gama (o primeiro a descobrir a rota marítima para a Índia).
Os diretores de turma e os professores de EV e ET serão os responsáveis pela coordenação do projeto.
Durante o 1º período, os alunos pesquisaram sobre o tema da sua sala. No 2º período, irão avançar com a parte prática para no 3º período concluírem o projeto e apresentarem os respetivos resultados.
Alexandre Lima, 6ºA; Cátia Cabrita, 5ºG; Ana Nunes, 9ºB 

Rádio Gama


Olá, estudantes.
A Rádio Gama vai voltar depois de muitos anos parada. Esta ideia surgiu numa reunião dos delegados de turma, no ano letivo passado.
Mas vai ser a primeira vez que a rádio Gama estará on-line.                      
Para quem está a pensar o que é a rádio Gama aqui vai a resposta: é uma rádio escolar que vos informa sobre tudo o que se passa na nossa escola.
A Rádio Gama é uma das componentes do clube do jornalismo.
Para quem gostar de jornalismo e quiser participar é só ir ao PBX e inscrever-se nesta aventura jornalística.


Cátia Cabrita, 5ºG

O melhor Natal de sempre

O melhor Natal de sempre

No fim de semana antes do Natal, eu estava a ver as notícias quando, de repente, ouvi o anúncio de que o Pai Natal estava a fazer um sorteio para duas famílias irem à sua oficina no Polo Norte.
Fui logo avisar a minha família, a minha melhor amiga e a família dela. Concordámos que nos íamos inscrever no sorteio.
No dia seguinte, o jornalista responsável pelo sorteio ligou-nos a dizer que tínhamos ganhado. A viagem era longa e seria na véspera e no dia de Natal.
No dia da partida, um duende e a rena Rodolfo, de nariz vermelho, vieram buscar-nos. Quando chegámos, vimos um elevador gigante que nos levou até à oficina subterrânea do Pai Natal.
Entrámos e vimos os duendes a embrulhar as prendinhas de Natal. Fomos ter com o Pai Natal e vimo-lo a enfeitar a árvore de Natal.
O Pai Natal tinha uma surpresa para nós, que era uma carta de uma menina que dizia: “Querido Pai Natal, eu queria um ursinho para a minha irmã, porque ela perdeu o seu ursinho de dormir e passa as noites a chorar, com saudades de dormir agarradinha e aconchegada a ele”. A surpresa foi termos ido no trenó do Pai Natal entregar um ursinho a esta menina, que ficou com um sorriso que nunca esqueceremos.
Depois da entrega das prendas, fomos jantar o tradicional peru de Natal e a mãe Natal presenteou-nos com umas bolachinhas deliciosas à sobremesa.
Foi um Natal inesquecível!
Carolina Carvalho, 6ºH e Raquel Paraíso, 6ºH

As nossas árvores de Natal!

Na escola Paulo da Gama, para festejar o Natal, decorámos várias árvores, uma delas com rosetas de lã feitas pelos alunos, pelas suas famílias e professores.
Ao lado da árvore está um “pequeno” presépio.
À noite, a árvore acende as suas luzes douradas, grandes e muito luminosas.
Os alunos estão muito satisfeitos com a árvore de Natal.
Na nossa escola já é Natal!


Joana, 5ºF

Mensagens de Natal

Nesta última Newsletter de 2015, os alunos do 6ºH, em conjunto com o Clube de Jornalismo, desejam a toda a comunidade educativa um NATAL muito FELIZ.
Que tenhas um Natal cheio de amor, felicidade e alegria junto da tua família. Neste Natal reparte o que tens com os mais necessitados para que outros tenham também um Natal mais feliz.
Rafael Descalço, 6ºH
O Natal não são só presentes, o que conta são as pessoas, as que estão presentes e ausentes. Christian Acampora, 6ºH
Feliz Natal em todas as casas e a todas as pessoas do mundo. Vivam felizes!
Gonçalo Mendes, 6ºH
O Natal é para festejarmos com a família e amigos. Não é só receber presentes, mas sim celebrar o nascimento de Jesus. Boas festas!
Inês Maia, 6ºH
O Natal é para conviver, prendas vamos dar e também receber! Feliz Natal!
Inês Lopes, 6ºH
O Natal é tempo de fraternidade, amor e alegria. O Natal pode e deve ser todos os dias!
Maria Robalo, 6ºH
Pedi este ano ao Pai Natal que no dia 24 de dezembro não fosse bacalhau com batatas e couve ao jantar.
Raquel Paraíso, 6ºH

O Natal é tempo de amizade
A família dá-nos presentes
Os pais desejam-nos felicidade
E ficamos todos muito contentes.

Rodrigo Silva, 6ºH

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE TEXTO
Continua a história a partir da frase “Até que um dia Quininho criou a sua própria família. Casou.”

            Quininho e a sua mulher, Iva viveram felizes a partir daí. Às vezes cuidavam da Ana, a filha do João, o irmão do Quininho. Ela tinha três anos e adorava brincar com o Tom. Brincava com ele como se fossem primos, e Tom adorava as brincadeiras.
            Quininho observa-os a brincar, e pensou que chegara a hora de terem um filho.
Passado um ano nasce o Ricardo. Uma vez que a Aninhas e o Quininho já tinham com que se entreter, Tom pensando, que já não era importante para esta família, entrou na caixa do correio dos vizinhos da frente.
A família Gonçalves, os vizinhos da frente, tinha um filho, o Gonçalo, um menino travesso, que se divertiu, durante sete anos, a fazer patifarias ao Tom: puxava-lhe as patas traseiras, descosia-o e, como se não bastasse, comia-lhe aqueles bagos de arroz deliciosos, um a um.
Até que um dia, um sapo fêmea, que também já tinha sofrido naquela casa, salvou o sapinho. Quando o encontrou, Tom já estava fraquinho e quase a perder os sentidos. Pegou-o ao colo e levou-o para a casa de quem a tinha tratado em tempos.
Com muito cuidado, coseram-no. Ficou com uns remendos lindos!
Mal abriu os olhos, qual não foi o seu espanto ao ver Quininho! Abraçaram-se de felicidade. Tom reparou como o Quininho tinha envelhecido! Até já tinha mais dois filhos: a Inês, com cinco anos, e o Joãozinho com um.
Logo de seguida, o Quininho pensou em fazer, nesse mesmo dia, uma festa para comemorar o regresso inesperado do Tom. Nessa festa, o sapo fêmea apresentou-se ao Tom. Chamava-se Ângela. Era tão bonita que se apaixonou loucamente por ela!
Três anos mais tarde, o Tom e a Ângela casaram-se.
Dois anos depois, tiveram gémeos, o Cocas e a Angélica.
Quem sabe o que virão a ser no futuro?! Cocas, um ator casado com a Miss Piggy, talvez. E a Angélica…
O Tom já tem família, tal como o Quininho.
Todos viveram felizes para sempre!

Daniel Fonseca, nº5   - 7ºD
Tom, um final diferente


        Então, Tom meteu-se por entre as ervas que eram verdes e fresquinhas. Foi andando, andando, até que chegou a um ribeiro. Aí encontrou vários bichos, entre os quais a rã Joana, a rã Josefa, a rã Braçolas e uma rela muito verde e talentosa que cantava, desenhava, dançava, corria muito rápido, lia bem e era muito boa aluna, o que é muito bom!
A rã Joana era muito bonita e charmosa, nada parecida com as irmãs invejosas e horríveis.
A pior de todas era a rã Josefa, logo seguida pela rã Braçolas que era muita tímida e rugosa. A rã Joana contou-lhe que a rã Josefa a obrigou a obedecer-lhe e a ser muito mal-educada.
Tom perguntou à rã Joana se ela o deixava ficar ali por uns dias, ao que ela respondeu que adoraria tê-lo ali por perto, pelo menos teria alguém com quem conviver.
Passados uns dias, Tom fez trinta e dois anos, tal e qual como o seu ex-companheiro, Quininho. Nessa mesma noite, a rela organizou uma grande festa onde penduraram um candeeiro numa telha velha que lá tinham e fizeram um concurso de dança onde a rela era a apresentadora. Correu tão bem, que quem ganhou foi o Tom e o a rã Joana!



Inês Maia, 6ºH
O soldado vermelho

        Havia numa casa um menino pequeno que gostava de brincar às lutas e que também tinha o seu parceiro de guerra, um soldado de plástico. Mas não era um plástico qualquer, era um plástico vermelho. O menino chamava-se Joaquim e o nome que ele deu ao soldado foi Agostinho.
O Joaquim e o Agostinho viveram muitas aventuras, no quarto, na sala, na cozinha, viveram muitas guerras e travaram muitas batalhas. O soldadinho gostava muito de Joaquim.
Até que, um dia, o soldado partiu uma perna. O Joaquim viu-se aflito para arranjar Agostinho, foi à procura de cola para colar mas não encontrou. Então, pegou numa perna verde de outro boneco, tentou encaixá-la e conseguiu. O Agostinho já não era só vermelho, era vermelho e verde, e isso fazia-lhe um pouco de impressão. Ele achava que era como ter gesso na perna. Mas, àquela hora, Joaquim já não podia fazer mais nada, pois era a hora de ele se deitar.
No dia seguinte, quando acordou, pisou alguma coisa… Era a perna do Agostinho! Joaquim também acabou por encontrar a cola, colou-lha e ficou tudo bem, Agostinho voltou a sentir-se um soldadinho de verdade!

Gonçalo Mendes, 6ºH
ENCONTRO COM A ESCRITORA MARGARIDA POGARELL
16 DE OUTUBRO DE 2015

Olá, meninos, bom dia,
Ainda bem que aqui estão.
Guardando com alegria
Esta bela recordação.

Bem-vinda, professora Margarida!
Pogarell de apelido.
Já nos trouxe o Valdemar
Agora, um bicho verdinho.

Este bichinho simpático,
Todos o conhecem por Tom.
É um sapinho lindinho,
Muito verde e engraçadinho!

Tom, Tom, onde estás tu?
Mais uma vez escapou.
Terá saído do CRE?
Ou será que escorregou?

Ah! Lá está ele empoleirado
Sem medo nenhum de nada.
Vem cá abaixo cumprimentar
A nossa querida convidada.

Deixemo-nos de mais atrasos
e passemos ao que interessa.
Vamos passar a palavra ao João
Para esta tão esperada conversa.


Poema: o Sapinho verde

Bom dia, escritora
Margarida Pogarell!
Este é o seu nome
Que é tão doce como o mel.

Somos do 7ºC,
A Lara e a Beatriz,
Temos uma surpresa
Que a vai fazer feliz.

É para nós uma grande honra,
Estar aqui consigo,
Pois é uma bela escritora
E hoje fizemos um novo amigo.

Lemos o seu livro
Que fala sobre um sapinho,
E o seu dono é
O menino Quininho.

Um remendo,
Por cada aventura.
Este sapinho
Faz com cada travessura!

Certo dia,
Deu um grande saltinho.
Um dos remendos abriu-se
E o arroz foi saindo devagarinho.

Mas onde está o Tom?
Onde é que se meteu?
Foi para a estrelinha
Mais brilhante do céu.

Do seu novo esconderijo,
Observava Quininho
A adormecer dois meninos,
Contando-lhes histórias do sapinho.

Se olharmos para o céu,
Ainda o conseguimos ver,
O sapinho de mil remendos,
A embalar-se até adormecer.

O dia de hoje
Está agora a começar.
E esta entrevista,
Vamos agora iniciar.

 Beatriz Rodrigues, nº4 e Lara Inácio, nº15 7ºC
O meu peluche

           Em tempos, tive um peluche do qual não me podia separar. Era o Shrek, um ogre verde, adorável! Eu adorava-o. Ele era o meu companheiro e levava-o para onde quer que fosse. Lembro-me de termos vivido muitas aventuras!
                Vou contar uma delas. A última de todas e de que me recordo com saudade.
                Certo dia, estávamos a brincar às guerras e estávamos a ganhar, quando os meus pais me chamaram para irmos a casa de uns amigos. Como era óbvio, levei o Shrek comigo bem como outros brinquedos para continuarmos a guerra.
                Quando chegámos, fui brincar para o quintal dos amigos dos meus pais, com o Shrek, claro. Brincámos, brincámos, sem nunca nos cansarmos e a guerra lá acabou. Então, decidimos dar a volta ao mundo. Passámos por Paris, onde pudemos visitar a Torre Eiffel, por Londres, onde vimos o Big Ben e continuámos por outros países, sem nunca nos cansarmos. A brincadeira durou horas. Brincámos imenso!
                Quando nos apercebemos, chegara a hora de regressarmos a casa. Arrumei, rapidamente, todos os meus brinquedos na mala que trouxera, incluindo o Shrek. Não me apercebi mas o fecho da mala ficou aberto e ao correr para o carro, o meu amigo caiu. Como era de noite, ninguém se apercebeu da tragédia.
                Estava exausto e mal o carro começou em andamento, adormeci. Nem reparei no fecho da mala, mas assim que cheguei a casa e vi o maldito do fecho aberto… percebi tudo. Chorei imenso. Estava inconsolável, no entanto, mais tarde percebi que não devia estar triste pois de certeza que algum menino o teria encontrado e iriam realizar bonitas aventuras, como acontecera comigo.


André Gama, nº2 – 7ºD
A NOSSA ESCOLA - Quadras

Quando cheguei à escola
Não sabia o que fazer
Não sabia o caminho
Para à sala ir ter

Vi uma amiga minha
Junto a uma sala
Fui até junto dela
E pousei a minha mala

Dali via-se tudo
Via-se, muito bonita,
Toda a antiga escola
Já bastante velhita

Deu o toque para entrar
E viu-se o professor
Entrámos um a um
Com um pouco de pavor

Até ao resto do dia
Foi sempre tudo igual
Copiar sem parar
E sem abrir o manual


Quando voltei para casa
Senti-me muito feliz
Já estava com saudades
Do meu “pequeno país”

Mas hoje em dia a escola
É já minha companheira
Passou a ser parte importante
Da vida à minha maneira


Duarte Esguedelhado, 7ºC
Entrevista à escritora Margarida Pogarell

Pela segunda vez, na nossa escola, tivemos o prazer de privar com a escritora Margarida Pogarell, que nos deleitou com mais algumas das suas aventuras, desta feita, através do seu novo conto, O Sapinho Verde.

Carolina- Tem ido a várias escolas conversar com os alunos sobre os seus livros. O que tem sentido?
Escritora- Aprendi imenso com os alunos. Hoje, de manhã, eu já contei, que quando cheguei, fiquei com o coração cheio de ternura, de carinho… é muito bonito falar convosco. Também é engraçado saber e verificar o que pensam sobre aquilo que eu escrevo e que fazem imensas perguntas às quais nunca pensei que poderiam existir. E isso é fascinante.

Nuno- O que a levou a escrever esta história? Qual foi a sua fonte de inspiração?
Escritora- A minha fonte de inspiração é qualquer coisa que me “toca”, pode ser uma notícia na televisão, palavras, enfim… Quando isso acontece, sei que passados uns dias começo a escrever. O que me levou a escrever esta história foi uma entrevista que ouvi no caminho de casa com um senhor que é jornalista desportivo e que é muito conhecido na Alemanha. Na entrevista, ele falava da sua carreira, das coisas que ele tinha feito. No fim, a senhora que o entrevistava perguntou-lhe: “Eu sei que quando era pequenino tinha algo que adorava e que não conseguia deixar”; ele ficou emocionado e respondeu que tinha tido um sapo de pano cheio de remendos. Fiquei muito emocionada com aquilo e foi daí que surgiu a história.

Miguel- Das personagens das suas histórias, com qual se identifica mais?
Escritora- Identifico-me mais com o Valdemar porque ele é um bichinho cheio de emoções e cheio de ideias.

Rafael- Como escolhe o nome das suas personagens? O nome Quininho foi baseado em alguém seu conhecido?
Escritora- O nome Quininho é de um menino de dois anos, portanto, é real. As minhas personagens recebem nomes que me tocam, e de brincadeiras minhas com as personagens.

Mikelly- Teve algum brinquedo na sua infância que ainda o conserve?
Escritora- Sim, tive uma boneca que ainda hoje tenho. Quando as pessoas entram no meu quarto, lá está ela sentada numa cadeira.

Inês- O peluche de que fala existiu ou existe mesmo?
Escritora- O peluche de que eu falo, sim, existiu mesmo.

Diogo- Porque é que as personagens dos seus contos são sempre animais?
Escritora- As personagens dos meus contos não são sempre animais, também há humanos mas às vezes calha serem animais.

Tomás- Também tem medo de sapos como tinha de gafanhotos?
Escritora- Sim, tinha mas hoje em dia esse medo já está ultrapassado.

Beatriz Amiguinho- Porque é que no Valdemar e no Sapinho verde as personagens principais morrem?
Escritora- Bem, é um facto que elas fisicamente desaparecem e a isso nós chamamos morte. Contudo, o desaparecimento físico das minhas personagens é um desaparecimento que é cheio de carinho, de ternura e que deixa o coração cheio. Quer o Valdemar, que deixa a menina com a sensação de que teve um amigo fantástico, como o nosso amigo Tom deixou imagens muito boas e recordações muito boas, de muito carinho, de um menino que teve. Tanto que ele depois fala aos filhos sobre o sapinho. Efetivamente, eles desaparecem fisicamente mas continuam vivos duma forma muito forte no coração das pessoas e a influenciar de uma forma positiva a vida das pessoas com quem estiveram. Além do mais, não sei se repararam, eu fi-lo desaparecer fisicamente mas o livro tem dois fins. No primeiro fim, vocês poderiam ter terminado aí e terem imaginado que ele continuaria a fazer milhares de coisas e vocês próprios inventariam um fim diferente. Eu, efetivamente, deixo desaparecer as minhas personagens, não todas, pois vocês ainda não leram as histórias de Lua e a Lua não desaparece. A minha menina não desaparece, ela continua a viver aventuras muito engraçadas, no fundo do mar, com as sereias e com as princesas indianas. Efetivamente estas personagens desaparecem fisicamente mas ficam dentro do coração.

Bruno Moreno- É a primeira vez que lemos um conto em que o seu final aparece invertido. Porque o fez?
Escritora- Vocês leram o fim, não foi, se não, não tinham colocado essa pergunta, e viram que ele se transforma num campo de arroz, num arrozal. Ele ao transformar-se num arrozal, deixa muitas coisas para trás: ele deixa alimento para os amigos, ele deixa esconderijo para os amigos, ele deixa um espaço verde e bonito para os amigos se sentirem bem e ele sabe que os amigos estão bem. Ele desapareceu fisicamente, mas tudo o que ele deixou para trás na vida foi tudo muito positivo e os seus amigos irão sempre pensar nele.

Ana- Já tem em mente outro livro?
Escritora- Sim, eu tenho em mente outro livro. Neste livro a personagem não vai desaparecer fisicamente. Prometo. Vai ter o nome de Acácia e a Acácia, para além de ser uma árvore e com flores lindíssimas, é o nome também de uma menina que eu conheço. É uma menina muito bonita. Conheço-a mas só de a ver uma única vez. Eu iniciei o livro em África, estava de férias… a história vai passar-se numa escola, o Valdemar vai entrar de novo, acho que vocês vão perceber porquê e quando eu digo que as personagens desaparecem fisicamente e não de outra forma. (…) E para a escola da Ana Catarina vem uma menina e essa menina é a Acácia. Esta menina tem um pequeno problema, é deficiente. (…) O livro vai-lhe ser dedicado e penso que o conseguirei publicar para o ano.

Sílvia- Será que há versões dos seus dois contos em alemão?
Escritora- Em alemão existe penas O Valdemar. O Sapinho Verde ainda não existe em versão alemã.

Daniel- Alguma vez pensou em escrever uma história com a ajuda de crianças?
Escritora- Quer acreditem ou não, já pensei nisso. Aliás, os meus alunos já me fizeram essa proposta, mas até agora ainda não conseguimos escrever a história a várias mãos. Tenho uma turma mais ligada às leituras, às histórias, às aventuras e que já me fez essa proposta.

Nádia- Qual a sensação de ser conhecida por muitas pessoas?
Escritora- Essa sensação é que é assim mais estranha. Não estamos habituados a que nos reconheçam na rua e a sensação de poder entrar num espaço e haver alguém que nos conhece e que naquele momento não reconhecemos imediatamente, porque nós não fixamos todas as pessoas, não é por mal, é que é um pouco estranha. Mas como normalmente eu sou muito sossegadinha, eu acho que quase ninguém dá por mim!

Joana- Foi fácil adaptar-se às tradições e à língua alemã?
Escritora- Não é fácil. Não é fácil emigrar, não é fácil viver num país estrangeiro e não é fácil viver num país estrangeiro, pensando construir lá uma vida. Não é fácil pela língua, como imaginam, o alemão não é fácil, mas também porque as mentalidades são bastante diferentes. Contudo, é muito bonito quando conseguimos abrir a nossa mente, o nosso coração para que essas novas coisas influenciem a nossa vida. É muito bom porque nos dá uma visão muito diferente das coisas. Nós estarmos abertos a novas experiências e a novas influências aumenta a visão sobre as coisas e a forma como as vemos, como as analisamos porque há sempre vários olhares sobre as coisas. Devemos estar sempre abertos a novos olhares.

João Fonseca- É bom viver na Alemanha? Por que motivo foi para lá?
Escritora- Eu gosto de viver na Alemanha mas tenho a vantagem de poder vir várias vezes a Portugal, uma vez que sou professora e nas minhas férias, sempre que estou livre, estou aqui, nesta zona, a passar férias, a ver o mar, a ver os amigos, e a cozinha portuguesa e tudo isso. Eu gosto de viver na Alemanha e é engraçado que sempre que chego cá a baixo, sou um pouco mais portuguesa e quando chego à Alemanha, sou um pouco mais alemã, contudo, eu não sou nem portuguesa nem alemã. Eu ando assim entre os mundos, assim um pouco como o Valdemar. A razão por que fui para a Alemanha, foi uma das razões mais bonitas que podemos ter para emigrar. Há muitas razões como vocês sabem: a guerra, a fome, o não haver trabalho… Eu fui uma menina feliz, tive das melhores razões para emigrar: apaixonei-me por um príncipe alemão, para mim era um príncipe. Conheci o meu marido, casámos e pari para a Alemanha.

João Duarte- Não pensa regressar a Portugal?
Escritora- Definitivamente, definitivamente vai ser difícil. Como já afirmei, não sou nem portuguesa nem alemã, sou uma mistura. Portanto, eu vivo muito bem nos dois mundos e se me decidir por um mundo, vou ficar muito triste, se me decidir pelo outro, vou ficar triste. Eu tenho amigos nos dois espaços. Daí, eu creio que vá manter este ritmo de Alemanha- Portugal, Portugal- Alemanha. E de vez em quando, África.

(transcrição da entrevista: Ana Nunes, 9ºB, e professora Lígia Pereira)