quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O meu peluche

           Em tempos, tive um peluche do qual não me podia separar. Era o Shrek, um ogre verde, adorável! Eu adorava-o. Ele era o meu companheiro e levava-o para onde quer que fosse. Lembro-me de termos vivido muitas aventuras!
                Vou contar uma delas. A última de todas e de que me recordo com saudade.
                Certo dia, estávamos a brincar às guerras e estávamos a ganhar, quando os meus pais me chamaram para irmos a casa de uns amigos. Como era óbvio, levei o Shrek comigo bem como outros brinquedos para continuarmos a guerra.
                Quando chegámos, fui brincar para o quintal dos amigos dos meus pais, com o Shrek, claro. Brincámos, brincámos, sem nunca nos cansarmos e a guerra lá acabou. Então, decidimos dar a volta ao mundo. Passámos por Paris, onde pudemos visitar a Torre Eiffel, por Londres, onde vimos o Big Ben e continuámos por outros países, sem nunca nos cansarmos. A brincadeira durou horas. Brincámos imenso!
                Quando nos apercebemos, chegara a hora de regressarmos a casa. Arrumei, rapidamente, todos os meus brinquedos na mala que trouxera, incluindo o Shrek. Não me apercebi mas o fecho da mala ficou aberto e ao correr para o carro, o meu amigo caiu. Como era de noite, ninguém se apercebeu da tragédia.
                Estava exausto e mal o carro começou em andamento, adormeci. Nem reparei no fecho da mala, mas assim que cheguei a casa e vi o maldito do fecho aberto… percebi tudo. Chorei imenso. Estava inconsolável, no entanto, mais tarde percebi que não devia estar triste pois de certeza que algum menino o teria encontrado e iriam realizar bonitas aventuras, como acontecera comigo.


André Gama, nº2 – 7ºD

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